terça-feira, 21 de outubro de 2014

UMA ESPOSA PRUDENTE: PRESENTE DE DEUS

“Pregar, discutir, admoestar, edificar, estar à disposição de cada um – que fardo, que peso, que trabalho!”. Essas palavras foram ditas por Agostinho de Hipona ao sentir o peso do ministério pastoral.
Eu não sou pastor, mas confesso, que estou me sentindo assim. Pregar, ensinar, combater, pesquisar, escrever... que trabalho. Nesses dias angustiado com tantas coisas para fazer, pensei em dar um tempo. Nessas horas difíceis precisamos desabafar com alguém. E a minha esposa tem me ouvido com paciência a sete anos. A minha esposa é parte integrante de tudo que eu faço. A experiência e as Escrituras atestam que uma “mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba” (Pv 14.1).
Em Provérbios 21. 9 assim está escrito: “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”.
 Certamente, casar não é tarefa fácil. Muitos são os desafios. E que benção de Deus é ter uma esposa sábia e prudente! Certamente é um presente de Deus em nossas vidas.
“A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do SENHOR, a esposa prudente” (Pv 19.14).

Essa palavra tem sido real na minha vida. A minha esposa é minha incentivadora, conselheira e amiga. Não há segredos entre nós. Não há armários fechados em nossas vidas.  
Entristeço-me, ás vezes, que vejo um casal que não está em sintonia um com o outro. A casa mais parece um campo de batalha, e onde deveria reinar o amor, impera as brigas e discursões fúteis.
Entristeço-me ainda mais quando vejo um marido cristão distorcer as Escrituras a seu bel prazer, a fim de manter a esposa em um jugo de escravidão. Esses, com arrogância, enchem o peito para dizerem: “A Bíblia diz que a mulher tem que ser submissa”, mas esquece-se que submissão não é escravidão! Esquece-se ainda que o padrão de Deus para o marido é elevadíssimo.
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela...” (Ef 5.25).
“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” (Cl 3.19).
O amor que o marido deve nutrir pela esposa é um amor sacrificial. Minha esposa não é minha adversária, e nem tampouco competidora, ela é minha parceira. Deus criou a mulher para ser uma auxiliadora idônea do homem, correspondendo-lhe física, emocional e espiritualmente.
Ao ver o meu relacionamento com minha esposa muitas pessoas dizem: “Vocês formam um casal tão bonito. Qual o segredo?”. E eu sempre respondo: “O SENHOR me presenteou com uma esposa prudente”.


Rikison Moura, V. D. M  

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