sábado, 28 de maio de 2016

A BENÇÃO TRINITÁRIA (2Co 13.13).

Estamos acostumados a ouvir no fim de nossas reuniões a chamada “benção apostólica”. Porém, poucos param para meditar no que essa benção significa. Não é uma mera formalidade, mas um constante lembrete para nós da riqueza do nosso glorioso Deus.
A primeira coisa que nos chama a atenção é que Paulo coloca na mesma sentença o Pai, o Filho e o Espírito Santo.  Ao fazer isso, Paulo aponta para a doutrina bíblica da trindade.
A Confissão de Fé de Westminster declara:

sábado, 21 de maio de 2016

“EM CRISTO”.

Esta é uma pequena expressão de profundo significado teológico. A Bíblia nos mostra que estar “em Cristo” é fazer parte da nova criação (2Co 5.17), a qual tem Jesus Cristo, o “último Adão” como representante.  E como cabeça federal dos eleitos de Deus, Jesus Cristo nos torna participantes de suas extraordinárias conquistas.  
A Bíblia nos mostra que a justiça dEle é nossa justiça (2Co 5.21). Sua morte é a nossa morte e sua ressurreição é nossa ressurreição (Rm 6.1-8; Cl 3.1). Fomos exaltados com Ele e estamos com Ele assentados nos lugares celestiais (Ef 2.4-6). Para nós, foi Cristo feito por Deus “sabedoria, justiça, santificação e redenção” (1Co 1.30).
O teólogo presbiteriano, Charles Hodge, escreveu o seguinte: “Se estamos unidos com Cristo de maneira tal que somos feitos participantes de sua vida, somos também participantes de sua justiça. O que ele fez ao obedecer e sofrer, fê-lo por seu povo. Um elemento essencial de sua obra redentora foi satisfazer as exigências da justiça em favor deles, de maneira que, nele e por causa dele, têm direito ao perdão e à vida eterna”. [1]
Em Cristo gozamos de absolvição, pois “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). G. C. Berkouwer disse que: “A possibilidade e a realidade da justificação estão concentradas nesta única expressão”.[2]
Em Cristo os portões do paraíso se abrem, as trevas se dissipam, as correntes que nos prendiam caem e a luz da liberdade é uma alegre realidade. Somos assim congregados a sua sagrada família, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8.17).
Paulo nos mostra que está sem Cristo é viver sem esperança. Falando dos gentios antes de sua conversão ele afirma que “naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12).
Mas, em Cristo, eles experimentam uma nova realidade. Àqueles que antes estavam longe, agora são aproximados, tendo acesso ao Pai através do sangue de Cristo, tornando-se concidadãos dos santos e família de Deus (Ef 2.13,19).
No que se refere a essa realidade espiritual não existe meio termo, não existe campo neutro. Ou estamos em Cristo ou estamos sem ele. Onde você se encontra? 

Rikison Moura.                 




[1] Charles Hodge, Teologia Sistemática, pp. 1120, 1121.
[2] G. C. Berkouwer, A Justificação pela Fé nas Confissões Reformadas, p. 116.

sábado, 14 de maio de 2016

“... E FARÃO COMÉRCIO DE VÓS”.

Ligamos a TV e lá estão eles, promovendo o Congresso para o Sucesso Financeiro, vendendo “lenços ungidos” por Benny Hinn ou recebendo a unção da prosperidade. A chamada teologia da prosperidade quer medir as pessoas com base naquilo que ela possui. De modo que o ter tornou-se mais importante do que o ser. Se uma pessoa possui muitos bens, então ela é uma pessoa espiritual, mas se não tem muitos recursos, então ela é uma pessoa carnal, contra a qual Deus se encontra desgostoso. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

MÚSICA EVANGÉLICA CONTEMPORÂNEA: LOUVOR A DEUS OU MERO ENTRETENIMENTO HUMANO?



Não é de hoje que a música evangélica vem enfrentando uma grande crise. Uma crise de qualidade, de biblicidade, até mesmo uma crise de identidade. Um dos motivos, acredito eu, é o fato de que, a música evangélica brasileira, em sua grande maioria, abandonou a Palavra de Deus e passou a ser norteada pela filosofia do marketing.  E o objetivo de todo o marketing é deixar o produtor e o consumidor satisfeitos. E tudo que não alcança esse objetivo, ou seja, que não agrada precisa ser jogado fora. Numa rápida olhada, podemos perceber que a música evangélica norteada pelo marketing apresenta os seguintes problemas: