Nesses dias
li a história de um homem que ficou doente na sexta-feira, foi hospitalizado no
sábado, faleceu no domingo e foi sepultado na segunda-feira. E diante desses
acontecimentos nós paramos para meditar sobre a brevidade da vida.
A Bíblia nos
chama a considerarmos a falibilidade dos projetos humanos e a brevidade da
vida. Algumas imagens usadas pelos escritores sagrados apontam claramente para
a brevidade da vida humana. “Que é a
vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se
dissipa” (Tg 4.14). “Tu os arrastas
na torrente, são como um sono, como a relva que floresce de madrugada; de
madrugada, viceja e floresce; à tarde, murcha e seca (Sl 90.5,6).
A humanidade
erra em não considerar a brevidade da vida. Vivem ocupadas em seus negócios,
insensíveis à realidade da ira de Deus e da eternidade. Esquecem-se que esta
vida é apenas um tempo probatório. Na verdade a vida, que não é vivida à luz da
eternidade é pura vaidade. Não tem sentido vivermos na contramão da vontade de
Deus. Sobre isso, o rev. Charles Spurgeon se expressou da seguinte maneira:
“A vida só é digna quando observamos a Palavra de Deus; aliás, não há
vida nenhuma, no mais elevado sentido, senão aquela que associa à santidade –
vida que não respeita a lei de Deus não passa de mero vocábulo”[1]
O salmista
Davi escrevendo sobre a vaidade e brevidade da vida declarou:
“Deste aos meus dias o comprimento de alguns
palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem,
por mais firme que esteja, é pura vaidade. Com efeito, passa o homem como uma
sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará” (Sl 39.
5,6).
O Salmista
compara a vida a um espetáculo vazio, cheio de pessoas inquietas correndo de
uma lado para o outro tentando enriquecer. Muitos medem a qualidade de suas
vidas mediante o acúmulo de riquezas que possuem. Porém, Jesus deixou claro que
o homem não deve ser medido pelos bens que ele tem: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida
de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lc 12.15).
Não espere ir
a uma cerimônia fúnebre para começar a filosofar sobre a brevidade da vida. Não
espere ver um defunto inerte em um caixão para perceber como a vida é curta. Não
desperdice sua curta vida vivendo sem Deus. Tudo na vida é vaidade, menos crer
em Deus para a salvação eterna.
Rikison
Moura, V. D. M
Nenhum comentário:
Postar um comentário