sexta-feira, 13 de novembro de 2015

JUSTIÇA SEJA FEITA

O Brasil notabilizou-se como um dos países mais violentos do mundo. Em pesquisa recente, o Brasil figura como o quinto país do mundo onde se mata mais mulheres. Nossa sociedade é banhada, todos os dias, com o sangue de incontáveis vítimas da violência. A vida foi banalizada. Não existe mais respeito pela vida humana. Mata-se por um celular, por um real, enfim, mata-se pelo simples prazer de matar.

O Reformador João Calvino já dizia: “A impunidade é a mãe da libertinagem”. A impunidade e a injustiça tornaram-se marcas indeléveis em nosso país. A corrupção permeia todas as classes da sociedade, tornando-se tão comum que passamos a chamar a desonestidade de “jeitinho brasileiro”. Chegamos ao ponto de contar vantagem de nossa malandragem.
A desonestidade não se encontra apenas em Brasília, mas em todas as classes da nossa sociedade. O pior é quando a igreja que deveria ser guardiã da verdade e sentinela da sociedade também se enloda. Homens desonestos e inescrupulosos engrossam as fileiras da desonestidade, atraindo sobre si a reprovação de Cristo, tornando a “casa de oração em covil de ladrões”.
Diante de tudo isso, precisamos lembrar a todos que a justiça é uma exigência de Deus, o Justo Juiz. Deus não somente trata justamente como também requer justiça. “Ele ama a justiça e o direito” (Sl 33.5).
Não pode haver sociedade estável e feliz onde os valores são invertidos e o direito e a justiça são torcidos. A pergunta de Santo Agostinho é inquietante: “Sem justiça, o que são os reinos senão grandes bandos de ladrões?”
A ordem do Juiz de toda a terra é:
“Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos” (Dt 16.19).
Rikison Moura.

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