O Brasil notabilizou-se como um dos países mais violentos do mundo.
Em pesquisa recente, o Brasil figura como o quinto país do mundo onde se
mata mais mulheres. Nossa sociedade é banhada, todos os dias, com o
sangue de incontáveis vítimas da violência. A vida foi banalizada. Não
existe mais respeito pela vida humana. Mata-se por um celular, por um
real, enfim, mata-se pelo simples prazer de matar.
O Reformador
João Calvino já dizia: “A impunidade é a mãe da libertinagem”. A
impunidade e a injustiça tornaram-se marcas indeléveis em nosso país. A
corrupção permeia todas as classes da sociedade, tornando-se tão comum
que passamos a chamar a desonestidade de “jeitinho brasileiro”. Chegamos
ao ponto de contar vantagem de nossa malandragem.
A
desonestidade não se encontra apenas em Brasília, mas em todas as
classes da nossa sociedade. O pior é quando a igreja que deveria ser
guardiã da verdade e sentinela da sociedade também se enloda. Homens
desonestos e inescrupulosos engrossam as fileiras da desonestidade,
atraindo sobre si a reprovação de Cristo, tornando a “casa de oração em
covil de ladrões”.
Diante de tudo isso, precisamos lembrar a
todos que a justiça é uma exigência de Deus, o Justo Juiz. Deus não
somente trata justamente como também requer justiça. “Ele ama a justiça e
o direito” (Sl 33.5).
Não pode haver sociedade estável e feliz
onde os valores são invertidos e o direito e a justiça são torcidos. A
pergunta de Santo Agostinho é inquietante: “Sem justiça, o que são os
reinos senão grandes bandos de ladrões?”
A ordem do Juiz de toda a terra é:
“Não
torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno;
porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos
justos” (Dt 16.19).
Rikison Moura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário