Ainda me lembro do dia em que ministrava em uma determinada
igreja e falei a seguinte expressão: “Deus instituiu o casamento para que
desfrutemos uma vida amorosamente feliz”. Até aí tudo bem, mas o que eu disse a
seguir chocou a maioria das pessoas: “O sexo é bom. Deus nos deu o sexo para
procriação e para o nosso prazer!”. Os olhos dos irmãos quase saltaram dos
globos oculares. Falar sobre uma vida sexual prazerosa assustou aqueles irmãos.
O choque foi natural, pois eu sei que esse assunto é um
daqueles assuntos proibidos entre os cristãos. Falar sobre sexo ainda é tabu
entre nós. Mas vejam que tragédia. Enquanto a igreja se cala e se omite de
ensinar preceitos bíblicos que norteiem uma vida sexual feliz; o mundo – o sistema que é anticristo, invade
famílias, escolas e até mesmo igrejas, ensinando tudo aquilo que é contrário à
Palavra de Deus.
Quem é mais ouvido: aquele que está gritando aos quatro
cantos do mundo ou aquele que está em silêncio? Logicamente, quem está gritando.
Pois bem, o mundo derrama sobre todos os seus padrões imorais e não apenas os
ímpios são guiados por eles, mas muitos cristãos também têm absorvido esses
conceitos malignos.
A mídia derrama sobre toda a sociedade aquilo que ela acha
ser o real conceito do sexo. Ela coloca-se como autoridade máxima sobre o
assunto. Todos aqueles que não se conformam aos seus padrões são logo taxados
de fundamentalistas religiosos.
Então, o sexo livre, sem fronteiras morais, sem parâmetros
reguladores é aquele que é aplaudido pelos homens. Coisas absurdas são tidas
como normais: troca de casais, sexo grupal, sexo com pessoas do mesmo sexo,
casamento aberto são as divindades do momento e muitos se curvam em seus
altares em vera adoração.
Mas Deus nos chama a proclamar a esse mundo imoral que tudo
isso é pecado. Que somente dentro da esfera do casamento, somente entre um
homem e uma mulher pode haver um relacionamento que glorifique à Deus.
O nosso silêncio em relação a vida sexual é inadmissível.
Devemos nos lembrar que a nossa missão como pregadores não é apenas combater
pecados já cometidos, mas instar com o nosso povo para que fujam deles. Para
que se previnam, para que não caiam nas armadilhas sexuais. Mas temos falhado
nessa abordagem preventiva.
Houve um tempo, não muito distante, onde notícias que
envolviam líderes que haviam caído em pecados sexuais eram raras. Mas,
infelizmente, hoje em dia, essas notícias são muito frequentes. Muitos tem
afogado o seu ministério nas camas dos motéis. Alguns nem precisaram ir muito
longe, pois tombam em pleno gabinete pastoral.
Que Deus nos guarde de uma vida imoral, de uma vida em
conformidade com esse mundo perverso, pervertido e moralmente morto.
Rikison
Moura
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