O autor da epístola aos Hebreus afirma a impecabilidade de
Jesus Cristo nas seguintes palavras:
“Porque não temos sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15).
“Com efeito, nos
convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado
dos pecadores e feito mais alto do que os céus” (Hb 7.26).
Certa feita Jesus lançou um desafio aos seus opositores: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo
8.46). Seus inimigos somente podiam mentir a seu respeito, mas de fato, não
havia nada concreto, verdadeiro com que pudessem acusá-lo.
O apóstolo Pedro declara a perfeição de Cristo nos seguintes
termos: “O qual não cometeu pecado, nem
dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com
ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que
julga retamente” (1Pe 2.22,23).
O apóstolo João também testifica: “Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não
existe pecado” (1Jo 3.5).
A Escritura declara que a morte entrou no mundo por causa do
pecado (Rm 5.12) e ainda: “o salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23), então,
como alguém [Cristo] que não pecou provou a morte? Se Cristo nunca pecou, por
que a morte veio sobre ele? Aqui reside a grandeza da morte de Jesus:
Cristo morreu não pelos seus
próprios pecados, pois não tinha nenhum, mas ele morreu pelos nossos pecados (Rm 5.8; 1Co 15.3). Nossos
pecados foram a ele imputados. Ele assumiu o nosso lugar, como nosso Fiador
“carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados...” (1Pe
2.24). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que,
nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). Ele se entregou por nós,
morreu por nós e se fez maldição por nós. O justo morreu pelos injustos para
nos conduzir a Deus ((Gl 2.20; 3.10-13; 1Pe 3.18).
Cristo é nosso perfeito sumo sacerdote que a si mesmo se
ofereceu em sacrifício, uma única vez, para satisfazer a justiça divina e nos
reconciliar com Deus e fazendo contínua intercessão por nós (Cf. Hb 9.28; Rm
3.24-26; Is 53.12).
Seu sacrifício não se repete porque foi recebido pelo Pai
“como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.2). Cristo viveu e
morreu em perfeita obediência a santa lei de Deus, por isso, ele é o bendito e
perfeito Salvador de pecadores. O único caminho que nos conduz ao Pai!
Rikison Moura.
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