A vida de Ashbel Green Simonton foi vivida
intensamente. Como Paulo, esse mensageiro da graça de Deus gastou a sua vida em
prol das almas (2Co 12.15). A sua visão e confiança no Deus soberano era
desafiadora.
Esse missionário americano
era um jovem brilhante, formado no Seminário de Princeton, tendo como professor
o competente teólogo, Charles Hodge. Um dia, ao ouvir um sermão de Hodge,
Simonton sentiu-se chamado por Deus para fazer missões no Brasil. Muitos
tentaram convencê-lo do contrário. Vir ao Brasil, era renunciar o conforto de
casa, à riqueza de sua nação e um promissor ministério em sua própria pátria.
Várias igrejas americanas
o queriam como pastor, mas ele estava disposto a vir para esta nação marcada
por doenças endêmicas, porque entendia que essa era a vontade de Deus para a
sua vida. Quando as pessoas lhe diziam que essa era uma decisão muito perigosa,
ele sempre respondia: “O lugar mais
seguro para um homem estar é no centro da vontade de Deus”. Fazer a vontade
de Deus era o alvo de sua vida. Somente assim a vida tem sentido e real
significado. Viver sem essa perspectiva diante dos olhos, de fato, é viver
tolamente.
Simonton morreu jovem, com 34
anos de idade, porém, em apenas oito anos de ministério ele deixou plantada no
solo dessa nação uma forte denominação cristã, a Igreja Presbiteriana do
Brasil.
A lição que Simonton nos
deixou é que nada é mais importante na vida do que descobrir e praticar a
vontade de Deus. A vida só vale à pena ser vivida quando a consideramos e
vivemos à luz da Palavra de Deus. Compreender qual a vontade do Senhor e andar
por ela é obter sabedoria divina. Lembremos as palavras de Paulo:
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim
como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos
torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef
5.15-17).
Simonton compreendeu isso. E nós
temos também compreendido?
Rikison Moura, V. D. M
Nenhum comentário:
Postar um comentário