quarta-feira, 25 de março de 2015

SIMONTON E A CRUCIAL IMPORTÂNCIA DA VONTADE DE DEUS.

A vida de Ashbel Green Simonton foi vivida intensamente. Como Paulo, esse mensageiro da graça de Deus gastou a sua vida em prol das almas (2Co 12.15). A sua visão e confiança no Deus soberano era desafiadora.  
Esse missionário americano era um jovem brilhante, formado no Seminário de Princeton, tendo como professor o competente teólogo, Charles Hodge. Um dia, ao ouvir um sermão de Hodge, Simonton sentiu-se chamado por Deus para fazer missões no Brasil. Muitos tentaram convencê-lo do contrário. Vir ao Brasil, era renunciar o conforto de casa, à riqueza de sua nação e um promissor ministério em sua própria pátria.  

Várias igrejas americanas o queriam como pastor, mas ele estava disposto a vir para esta nação marcada por doenças endêmicas, porque entendia que essa era a vontade de Deus para a sua vida. Quando as pessoas lhe diziam que essa era uma decisão muito perigosa, ele sempre respondia: “O lugar mais seguro para um homem estar é no centro da vontade de Deus”. Fazer a vontade de Deus era o alvo de sua vida. Somente assim a vida tem sentido e real significado. Viver sem essa perspectiva diante dos olhos, de fato, é viver tolamente.
Simonton morreu jovem, com 34 anos de idade, porém, em apenas oito anos de ministério ele deixou plantada no solo dessa nação uma forte denominação cristã, a Igreja Presbiteriana do Brasil.
A lição que Simonton nos deixou é que nada é mais importante na vida do que descobrir e praticar a vontade de Deus. A vida só vale à pena ser vivida quando a consideramos e vivemos à luz da Palavra de Deus. Compreender qual a vontade do Senhor e andar por ela é obter sabedoria divina. Lembremos as palavras de Paulo:
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef 5.15-17).
Simonton compreendeu isso. E nós temos também compreendido? 

Rikison Moura, V. D. M

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